Em 2019, o total da receita do Governo Geral apresentou crescimento real de 4,3% em relação ao ano anterior, crescendo, em porcentagem do PIB, de 41,3% para 42,4%. Esse incremento foi influenciado principalmente pelo crescimento real de R$ 69,3 bilhões (15,0%) em outras receitas, R$ 34,1 bilhões em impostos (1,9%) e R$ 27,2 bilhões (3,4%) em contribuições sociais. As despesas tiveram aumento real de 1,1% alcançando 48,2% do PIB. Apesar de algumas despesas terem apresentado redução, estas foram mais que compensadas pelo crescimento real de R$ 74,5 bilhões em benefícios sociais (5,8%), R$ 58,5 bilhões em outras despesas (65,0%), e R$ 22,7 bilhões em remuneração de empregados (2,4%).

A aquisição de ativos não financeiros (investimento) do Governo Geral registrou decréscimo real de 3,2% em 2019 em relação a 2018. Adicionalmente, houve aumento nas alienações de ativos não financeiros (91,6%) em virtude, principalmente, dos contratos de concessões de aeroportos e aumento do consumo de capital fixo (3,9%), tendo como consequência “investimento líquido em ativos não financeiros” negativo de 0,4% do PIB.

Como resultado desses fluxos a necessidade líquida de financiamento do Governo Geral registrou decréscimo real de 20,7%, passando de 7,0% do PIB para 5,5% do PIB, o menor valor desde 2013.