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Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral

Histórico

Períodicidade: Trimestral

2° Trimestre

Publicado em  
Boletim

Estatísticas trimestrais de finanças públicas de Governo Geral (composto pelo Governo Central, Estados e Municípios) são compiladas de acordo com a metodologia definida pelo Manual de Estatísticas de Finanças Públicas (MEFP 2014), em inglês Government Finance Statistics Manual (GFSM 2014), elaborado pelo Departamento de Estatísticas do Fundo Monetário Internacional - FMI.

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No 2º trimestre de 2022, a necessidade líquida de financiamento do Governo Geral alcançou 4,0% do PIB, ante 7,3% do PIB no mesmo período do ano anterior. Esse resultado se deve ao aumento nominal de 31,9% da receita do Governo Geral em relação ao mesmo período do ano anterior, parcialmente compensado pelo crescimento de 20,7% da despesa.

Em termos de porcentagem do PIB, a receita aumentou 6,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 38,7% para 45,5% do PIB no 2º trimestre de 2022. Todas as contas de receita tiveram aumento, com destaque para arrecadação de Impostos e Outras Receitas, sendo que nesta última as elevações mais significativas ocorreram em dividendos e concessões do Governo Central.

A despesa total do Governo Geral totalizou 49,5% do PIB no 2º trimestre de 2022, o que representa um aumento de 3,4 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançou 46,1% do PIB. Os gastos passaram de 46,7% do PIB no segundo trimestre de 2021 para 49,4% do PIB no mesmo trimestre de 2022 enquanto o investimento líquido passou de um percentual negativo de 0,6% do PIB para um percentual positivo de 0,1% do PIB no mesmo período. A elevação nos investimentos líquidos foi puxada pelo aumento dos investimentos de estados e municípios (tabela 6). No que se refere aos gastos, destaca-se o aumento no pagamento de juros no 2º trimestre de 2022 quando comparado ao mesmo período de 2021 (3,5 p.p do PIB), explicado pela elevação da taxa média de juros no período. Houve queda nos gastos com benefícios previdenciários e assistenciais (1,5 p.p. do PIB), influenciada pelo pagamento do auxílio emergencial no segundo trimestre de 2021, sem correspondência em 2022.

O resultado do investimento líquido em ativos não financeiros, por sua vez, é explicado pelo aumento nominal da aquisição de ativos não financeiros (88,9%) e do consumo de capital fixo (10,5%).

A decomposição por esfera da necessidade de financiamento de 4,0% do PIB do Governo Geral indica que esse valor deriva da necessidade de financiamento do Governo Central de 5,2% do PIB, ao passo que os Governos Estaduais e Municipais apresentaram capacidade de financiamento (0,1% do PIB e1,1 % do PIB, respectivamente) no segundo trimestre de 2022.

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