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Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral

Histórico

Períodicidade: Trimestral

1° Trimestre

Publicado em  
Boletim

Estatísticas trimestrais de finanças públicas de Governo Geral (composto pelo Governo Central, Estados e Municípios) são compiladas de acordo com a metodologia definida pelo Manual de Estatísticas de Finanças Públicas (MEFP 2014), em inglês Government Finance Statistics Manual (GFSM 2014), elaborado pelo Departamento de Estatísticas do Fundo Monetário Internacional - FMI.

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No 1º trimestre de 2022, a capacidade líquida de financiamento do Governo Geral alcançou 1,0% do PIB, ante 3,0% do PIB no mesmo período do ano anterior. Esse resultado se deve ao aumento nominal de 24,7% da despesa do Governo Geral em relação ao mesmo período do ano anterior, parcialmente compensado pelo crescimento de 18,6% da receita.

Em termos de porcentagem do PIB, a receita aumentou 3,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 42,8% para 46,6% do PIB no 1º trimestre de 2022. Essa elevação é explicada essencialmente pela melhora na arrecadação em 2022, com destaque para o aumento nos impostos sobre a renda, lucros e ganhos de capital (2,0 p.p. do PIB).

A despesa total do Governo Geral registrou 45,6% do PIB no 1º trimestre de 2022, o que representa um aumento de 5,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançou 39,8% do PIB. Os gastos passaram de 40,5% do PIB no primeiro trimestre de 2021 para 46,1% do PIB no mesmo trimestre de 2022 enquanto o investimento líquido passou de um percentual negativo de 0,7% do PIB para um percentual negativo de 0,5% do PIB no mesmo período. No que se refere aos gastos, vale ressaltar que, à exceção das transferências, todos tiveram um aumento no 1º trimestre de 2022 quando comparados ao mesmo período de 2021, com destaque para o pagamento de juros (aumento de 3,2 p.p do PIB) e gastos com benefícios sociais (1,4 p.p. do PIB).

O resultado do investimento líquido em ativos não financeiros, por sua vez, é explicado pelo aumento nominal da aquisição de ativos não financeiros (32,5%) e do consumo de capital fixo (9,0%).

A decomposição por esfera da capacidade de financiamento de 1,0% do PIB do Governo Geral indica que esse valor deriva dos resultados positivos dos Estados (2,0% do PIB) e municípios (2,4 % do PIB), ao passo que o Governo Central apresentou necessidade de financiamento de 3,4% do PIB no primeiro trimestre de 2022.

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