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Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral

Histórico

Períodicidade: Trimestral

1° Trimestre

Publicado em  
Boletim

Estatísticas trimestrais de finanças públicas de Governo Geral (composto pelo Governo Central, Estados e Municípios) são compiladas de acordo com a metodologia definida pelo Manual de Estatísticas de Finanças Públicas (MEFP 2014), em inglês Government Finance Statistics Manual (GFSM 2014), elaborado pelo Departamento de Estatísticas do Fundo Monetário Internacional - FMI.

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No 1º Trimestre de 2023, a necessidade líquida de financiamento do Governo Geral chegou a 1,4% do PIB, ante uma capacidade de financiamento de 1,8% do PIB no mesmo período do ano anterior. Esse resultado se deve ao aumento nominal de 12,4% da despesa do Governo Geral em relação ao mesmo período de 2021, parcialmente compensado pelo crescimento de 4,6% da receita.

A decomposição por esfera de governo da necessidade de financiamento de 1,4% do PIB do Governo Geral indica que esse valor deriva da necessidade de financiamento do Governo Central, de 3,8% do PIB, ao passo que o resultado de Governos Estaduais e Municipais foi uma capacidade de financiamento de 0,1% do PIB e 2,3% do PIB, respectivamente. Em termos de porcentagem do PIB, a receita diminuiu 2,4 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 46,1% para 43,7% do PIB no 1º Trimestre de 2023. Destaque para arrecadação de impostos, que passou de 28,6% do PIB para 26,6% do PIB, com queda mais significativa nos impostos sobre bens e serviços (-1,9 p.p. do PIB) , influenciada pela redução da tributação federal e estadual sobre combustíveis.

A despesa total do Governo Geral totalizou 45,1% do PIB no 1º Trimestre de 2023, o que representa um aumento de 0,8 p.p. do PIB em relação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançou 44,3% do PIB. Os gastos passaram de 44,6% do PIB no 1º trimestre de 2022 para 45,4% do PIB no mesmo trimestre de 2023, enquanto o investimento líquido permaneceu num percentual negativo em torno de 0,3% do PIB, subindo de -0,32% no 1º Trimestre de 2022 para -0,27% do PIB no mesmo período de 2023. No que se refere aos gastos, destaque para o crescimento de 0,3 p.p. do PIB da despesa com juros, influenciada pela elevação da taxa básica de juros - SELIC.

O resultado do investimento líquido em ativos não financeiros, por sua vez, é explicado pelo aumento da aquisição de ativos não financeiros (0,02 p.p. do PIB) e redução do consumo de capital fixo (0,02 p.p. do PIB). A venda de ativos não financeiros permaneceu constante.

Nas Estatísticas de Finanças Públicas, há uma necessidade líquida de financiamento quando o resultado nominal é negativo. No caso de um resultado positivo, existe uma capacidade líquida de financiamento.

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Anexos

Itens de Transparência Relacionados